Levantamos às 6 da manhã, arrumamos tudo e saímos rumo à aduana Argentina. Ao contrário da viagem anterior, o processo de imigração demorou menos de 10 minutos. Rumamos para Posadas e depois para Corrientes. Paramos para tirar fotos das maiores morangas que já vi em toda a minha vida. Vimos grande área alagada margeando a estrada, a Ruta 12, muito gado, cavalos, aves e fazendas. Uma região muito bonita. O tempo foi aos poucos escurecendo e a temperatura amena. Lá pelas tantas a Lúcia achou que poderíamos ir mais rápido e de repente fui parado por dois policiais dizendo que fomos flagrados pelo radar. Olhei prá Lúcia com cara de reprovação. O guarda perguntou de onde éramos e prá onde íamos e nos deixou ir embora pedindo para andar mas despacio. Nos cumprimentou dando a mão e ainda comentou que usávamos o scala rider, o intercomunicador via bluetooh que compramos no dia anterior no Paraguai. Algumas centenas de quilômetros rodados e vem a primeira chuva fina. Nem molhou. Depois comemos um sanduíche num posto de gasolina com suco de pêssego, delicioso, e saímos para encontrar a segunda chuva, esta um pouco mais forte. O sabão do banheiro do posto nunca havia visto algo igual. Parecia uma berinjela para não dizer outra coisa. Chegando em Corrientes caiu o céu. Raios caindo muito perto de nós e já não dava para ver nada. Ruas alagando depressa e dai entramos debaixo de uma cobertura metálica para aguardar a chuva amansar. Cachorros corriam desesperados tamanho o barulho dos trovões. Seguimos rumo à Resistência, capital da província do Chaco e cidade das esculturas, e errei uma placa. Tentei voltar mas nada de retorno. Saí por uma estradinha de lama e grama molhada entre as duas pistas de asfalto para retornar e levamos um tombo meio que em câmera lenta. A moto caiu sobre meu pé e o dedão ficou forçando prá cima. Resultado: parecia um porco chafurdado na lama. A Lúcia bem que tentou mas não tinha força para levantar aquele bonde de pesada que é a moto. Um cara chegou numa Honda Biz e veio nos ajudar. Levantou uns centímetros e consegui sair. A Lúcia teve um ataque de riso que me contagiou. Mesmo com o pé inchado, caímos na gargalhada. Parei num posto de gasolina e pedi a mangueira de alta pressão para limpar as botas, as malas e a moto que nessa altura estava lambuzada de lama. Encontramos o hotel Casa Mia, o mesmo que ficamos no ano passado, tomamos um belo banho e agora vamos sair para andar pela cidade e comer algum prato típico da região. À noite vamos planejar a viagem de amanhã. Vou conhecer cidades que não passamos da outra vez. Boa noite a todos e até amanhã.
Uau, já tá com cara de aventura. Que chuveiro hein.
ResponderExcluirFiquem longe da lama com todo esse peso.
Boa viagem amanha e que o clima seja melhor.
eeebaaa! Tomem cuidado!!! Como esta o pé? Da para continuar? Quero fotos do tombo poxa!!!!! Vc sempre tirou fotos de mim w da moto quando eu cai hahahahaha :P fiquem bem e cuidado pelamordedeus!!!!!!!!
ResponderExcluirlá vão os dois com suas aventuras!!! se cuidem e boa viagem amanhã e bom divertimento, aqui fico só na vontade.... abraços aos dois.
ResponderExcluirQue dia movimentado, heim, Ricardo e Lúcia?!... Paisagens belas, chuva, tombo... Uau!!!
ResponderExcluirBom, continuem bem a viagem, mas atenção ao pé, ok?!
Fiquem bem.
Abçs.
Sacanagem a Lúcia dar risada de você!!! rsrsr - Continuem com esse alto astral. Beijos e abraços!
ResponderExcluiroh meu como vai esse pé??? meu orto falou nas costas quente, nos joelhos e afins gelo. Não força. Abraços.
ResponderExcluirCaramba! Coloque muito gelo no pé, ficou pior que meu ombro, mas vai melhorar, a Mi, ficou com desejo do suco de pêssego, rsrsrs,
ResponderExcluirEstamos relembrado nossa viagem, muito bom, aproveite muito, por vocês e por nós!
Cuidado com terra e barro, a moto está muito pesada, o piloto não é lá estas coisas, hahaha
Fiquem com Deus
Eita, se cuidem hein! Juízo pra não acontecer mais nada! Boa sorte queridos! Beijo grande
ResponderExcluir